Cananéia, Iguape e Peruíbe, federal (1985)
Serra da Mantiqueira, federal (1985) - abrange MG, RJ e SP
Guaraqueçaba - PR e SP (1985)
Ilhas e Várzeas do Rio Paraná - PR, SP e MS (1997)
Bacia Hidrográfica do Rio Batalha, estadual (2001)
Bairro da Usina, em Atibaia, estadual (1986)
Cabreúva, em Cabreúva, estadual (1998)
Cajamar, em Cajamar, estadual (1984)
Campos de Jordão, em Campos de Jordão, estadual (1998)
Corumbataí - Perímetro Botucatú, estadual (1987)
Corumbataí - Perímetro Corumbataí, estadual (1987)
Corumbataí - Perímetro Tejupá, estadual (1987)
Fazenda do Carmo, em São Paulo, estadual (1993)
Haras de São Bernardo, em Santo André, estadual (1987)
Ibitinga, em Ibitinga, estadual (1987)
Ilha Comprida, em Ilha Comprida, estadual (1989)
APA Itupararanga, estadual (1998)
Jundiaí, em Jundiaí, estadual (1998)
Mata do Iguatemi, em São Paulo, estadual (1993)
Piracicaba/Juquerí-Mirim, estadual (1989 e 1991)
Sapucaí Mirim, estadual (1998)
Serra do Mar, estadual (1998)
Silveiras, em Silveiras, estadual (1984)
Sistema Cantareira, estadual (1998)
Tietê, em Tietê, estadual (1983)
Várzea do Tietê, estadual (1998)
Capivari-Monos, em São Paulo, minicipal (2001
Essa várzea aí da foto é uma APA (Área de Proteção Ambiental). Você acredita? Nem eu. Ficá em São Miguel Paulista. O Rio que a circunda é o Tietê, antes de chegar a São Paulo. Os “moradores” reclamam do despejo de entulho: são 50 caminhões diários, recebidos por grileiros que pagam pelo material, o espalham, fazem lotes irregulares e os vendem aos zé-ruelas. A Prefeitura e o estado prometeram faz tempo retirar as famílias do local e conter as construções. Conter? Tem de tirar tudo daí! Mas isso não será feito. Ao contrário. As pessoas - incluindo, sim, os moradores - aterrarão tudo o que puderem, como sempre foi e sempre será pelos séculos dos séculos sem fim em SP, amém. E a arraia miúda continuará a urbanizar tudo para os necessitados, para ganhar seus votinhos na eleição seguinte. E a Prefeitura continuará fechando os olhos. E a turma do meio ambiente continuará entre a drenagem linfática e a análise detalhada de seu holerite, enquanto as pilhas de papéis crescem em cima da mesa. E este se transformará, um dia, em um bairro emergente. E todos os moradores, já estabelecidos na vida, botarão piso em tudo o que puderem. E empreendedores construirão um shopping. E haverá necessidade de abrir uma avenidona. E virá um hipermercado. E virão as chuvas fortes. E virão os piscinões. E mais chuvas fortes. Como sempre, o único que ganha com esta situação é o senhor Samuel Klein, que até agora não tinha entrado na história.Foto: Valéria Gonçalvez