sábado, 27 de outubro de 2007

O. A. B. DE SÃO MIGUEL PAULISTA


A Missa de Sétimo Dia será no dia 30 de maio, às 19h30, na Catedral de São Miguel Arcanjo - Praça Pe. Aleixo Monteiro Mafra, s/n, São Miguel Paulista.A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo - comunica, com pesar, o falecimento do presidente da Subsecção de São Miguel Paulista, Renato Antonio Micali, aos 70 anos, na última sexta-feira (23/5), à noite, por complicações renais, na cidade de Taquaritinga, onde também foi enterrado no sábado (24/5). “ Os advogados paulistas, especialmente os da Subsecção de São Miguel, estão enlutados com a perda de uma liderança tão vibrante quanto Micali, que durante oito gestões liderou os advogados da Zona Leste e engrandeceu a Advocacia do Estado e do País”, afirmou o presidente da Seccional, Luiz Flávio Borges D´Urso
110ª Subsecção de SÃO MIGUEL PAULISTA
PRESIDENTE:RENATO ANTONIO MICALI
VICE-PRESIDENTE:JOAO LUIZ POMAR FERNANDES
SECRETÁRIO(A)-GERAL:GILDO WAGNER MORCELLI
SECRETÁRIO(A)-ADJUNTO(A):MARIA APARECIDA DA SILVA MELO
TESOUREIRO(A):ODALBERTO DELATORRE
Telefone:
(11) 2037-7055/ 2037-2515


UM POUCO DA HISTÓRIA

Em entrevista concedida ao jornal Zona Leste News, Vitor Monacelli Fachinetti Júnior, advogado militante, presidente da 110ª Subsecção de São Miguel Paulista da OAB, reeleito para o triênio 2001/4, falou um pouco da história da Advocacia, ocasião em que ele rememorou os ensinamentos de "Antônio Claudio Mariz de Oliveira, advogado militante, ex-presidente Seccional Paulista, no livro Formação Jurídica da Revista dos Tribunais, onde relata a possível origem da Advocacia, prática, ao que tudo indica, iniciada pelos malais da Sumatra e também usual entre os hindus, os astecas, os caldeus, os persas, os germanos, e os hebreus. Vitor aproveitou a oportunidade para divulgar o projeto "A OAB Vai à Escola", que distribui cartilhas aos alunos de 1º e 2º graus, explicando seus direitos de cidadania. O projeto inclui também palestras de advogados a alunos, pais, professores, e interessados em geral. Vitor falou também das parcerias entre a OAB e órgãos oficiais e entidades civis em favor da comunidade. Na oportunidade, Vitor apresentou a OAB à comunidade, ao esclarecer as diversas frentes de atuação da Entidade. Foram destacados os trabalhos de várias comissões, entre as quais a de Direitos e Prerrogativas; e trabalho da Caixa de Assistência aos Advogados de São Paulo, agora, sob a presidência de Octávio Augusto de Queiroz Filho. Samuel Benedito da Silva, advogado militante, diretor da Comissão de Direitos e Prerrogativas da mesma Subsecção, e Assessor/contato do Grupo II, da Seccional de São Paulo, também participou da entrevista. Ao finalizar, Vitor informou que a Casa pode ser usada para festa por advogado que estiver fazendo aniversário, basta peticionar com prazo razoável de antecedência, e protocolar com o funcionário-secretário Edgar Russo, que encaminhará o documento

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

FALANDO DE SÃO MIGUEL

FINALMENTE A INAUGURAÇÃO ! O trecho norte do Complexo Viário Jacu-Pêssego, sistema que ligará a capital paulista ao Grande ABC e Guarulhos e às rodovias Dutra e Ayrton Senna, foi entregue nesta sexta-feira (27) pelo prefeito Gilberto Kassab e pelo governador José Serra. A obra aliviará o trânsito da Zona Leste da Cidade, porque agora os motoristas que deixam a avenida Jacu-Pêssego podem acessar a Ayrton Senna, tanto no sentido Rio de Janeiro quanto rumo ao centro de São Paulo. Kassab ressaltou o impacto que o trecho terá no trânsito. "Essa obra é uma importante via de ligação. Hoje estão sendo entregues as alças de acesso da via à Ayrton Senna e iremos continuar a obra para que possamos, com o viaduto sobre a avenida Ragueb Chohfi, chegar ao ABC", o que deve ocorrer até o fim de 2009, de acordo com o prefeito. "Nós teremos na Radial Leste um alívio muito grande do tráfego, porque todas as pessoas a usam hoje para chegar ao Centro terão uma alternativa nas Marginais, através da Jacu-Pêssego", continuou Kassab. A previsão inicial é que as obras beneficiem mais de um milhão de motoristas. O secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes, afirma que outro benefício será o deslocamento dos caminhões que hoje entram pela Ayrton Senna rumo à Radial, que poderão fazê-lo sem entrar no centro expandido. "Isso vai refletir muito bem no trânsito, principalmente nesse momento em que tomamos novas medidas para garantir maior fluidez ao tráfego", afirmou o secretário. O trecho entregue corresponde a um viaduto sobre a CPTM com 455 metros; uma ponte com alças sentido Rio de Janeiro e sentido Centro, com 255 metros; e a ligação viária entre eles, com 760 metros. Foram investidos R$ 368 milhões - R$ 185 milhões do Estado, R$ 119 milhões da Prefeitura e R$ 64 milhões da União - nas obras. O governador José Serra comentou que o Governo do Estado entrou recentemente na obra, que se arrastava há 20 anos. "A obra era tocada pela Prefeitura da capital e o Governo do Estado não participava, apesar dessa obra ter características intermunicipais. Nós introduzimos o Governo do Estado na obra", disse Serra. O Complexo Jacu-Pêssego traz um importante impulso para o desenvolvimento da Zona Leste de São Paulo ao fazer a conexão com pólos industriais dos municípios da região. As obras não só facilitam a interligação do trânsito entre a Marginal Tietê e as rodovias Dutra e Ayrton Senna, como também possibilitarão o acesso ao aeroporto de Cumbica. Quando estiver concluído, o complexo será ligado ao trecho sul do Rodoanel Mario Covas. Outro ganho da população com o complexo está ligado ao meio ambiente. As áreas remanescentes do viário da região serão transformadas em um espaço verde, o Parque do Jacuí.

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MELHORIAS PARA NOSSA REGIÃO ! O arquiteto e urbanista Ruy Ohtake responsável pelo projeto de 28 Parques ecológicos que começam na barragem da Penha e vai até o Município de Salesópolis, nascente do Rio Tietê. O objetivo é recuperar Toda a várzea do Rio Tietê e proporcionar uma qualidade melhor de vida para as pessoas que vivem nestas regiões, o projeto que abrange nosso Bairro será composto de 5 Parques, Jacuí, Nitro Quimica, Chácara Três Meninas, Jardim Helena e Fazenda Biacíca, no projeto Nitro Quimica Estuda-se uma parceria com a empresa, pois no local esta sendo realizado Um trabalho de reflorestamento e recuperação da Região. Aliado a este Projeto a Secretaria do Verde e Meio Ambiente nos presenteia com um Centro Esportivo as margens do córrego Jacuí, na Vila Nair, que contará com quadras esportivas, ciclovias, palco e campo de futebol, a maquete do Projeto è muito bonita, agora resta saber se nos dias quentes de verão os freqüentadores vão suportar o mau cheiro do córrego Jacuí, acho que deveria ser feito algo com relação a despoluição do tão sofrido córrego que há anos vem sendo utilizado como esgoto a céu aberto. ROGER LAPAN

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QUEREMOS PARAR A OBRA ! Esta marcada para o dia (5) de Julho uma reunião no Lions Clube (Rua Jorge Moreira de Sousa, 45 às 8h) com os moradores do Jardim São Vicente, Vila Rosaria e Cidade Nova. O objetivo é unir forças para pedir implantação de uma U.B.S no espaço do antigo sacolão. e parar a obra do Centro da Juventude. FONTE GILBERTO TRAVESSO

O prefeito Gilberto Kassab inaugurou domingo (25), as obras de revitalizaçãodas Praças Venâncio Ramos e Fortunato Silveira. "São mais dois equipamentos públicos que entregamos. Desde o início da nossa gestão nós deixamos claro que iríamos criar novos espaços públicos e recuperar os que existiam, como praças, parques, escolas, AMAs, hospitais. Desta maneira, estamos cumprindo nosso compromisso de melhorar a qualidade de vida das pessoas", disse o prefeito Kassab. FONTE/ GILBERTO TRAVESSO
A eleição desde ano para o cargo de Prefeito e Vereador ainda não começou, mais as passeatas já estão a todo vapor. Aproximadamente 80 pessoas do Movimento Popular de Saúde leste fizeram um protesto pelas principais ruas do centro de São Miguel, reivindicando o Programa de Saúde da Família (PSF). Saíram da Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra e caminharam até a Rua Antonio Gama Cerqueira na porta do AMA Tite Lopes. Entre os manifestantes a presença dos vereadores Carlos Neder e Zelão ambos do (PT) e o Deputado Estadual Adriano Diogo também do (PT). Esta eleição promete! FONTE / GILBERTO TRAVESSO/

SERRA E KASSAB ENTREGAM DUAS NOVAS ESTAÇÕES DE TREM DA CPTM NA ZONA LESTE O prefeito Gilberto Kassab participou nesta quarta-feira (28) da entrega oficial de duas novas estações da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na Zona Leste. As estações Itaim Paulista e Jardim Helena - Vila Mara fazem parte da Linha 12 - Safira. Acompanhando o governador José Serra, Kassab embarcou na estação USP-Leste, descerrou a placa inaugural na estação Jardim Helena - Vila Mara e seguiu para a estação Itaim Paulista, reinaugurada em novo prédio que substituiu a antiga construção, de 1979. Durante a solenidade, o governador anunciou a construção de seis novas passarelas sobre a via férrea, em parceria com a Prefeitura. "As passarelas antigas impediam que pessoas com restrição de mobilidade atravessassem. As novas estações já contam com escadas rolantes, e agora iremos construir mais seis passarelas", afirmou Serra. As duas novas estações possuem instalações acessíveis a pessoas deficientes e contam com passarelas, abertas 24 horas, para a transposição de vias. Têm também bicicletários e áreas revitalizadas com paisagismo. O Governo do Estado investirá R$ 1,4 bilhão até 2010 na Linha 12 - Safira. O ramal terá padrão de metrô de superfície, cujas características são confiabilidade (menos falhas técnicas e mais regularidade), rapidez (menor tempo de espera), segurança, qualidade das estações e dos trens. A frota de 15 trens que circula na Linha 12 foi reformada e está prevista a chegada de 20 novos trens, a partir de 2009. A nova estação Jardim Romano será entregue em breve. A CPTM trabalha para reduzir os intervalos entre os trens para quatro minutos nos horários de pico. A Prefeitura repassou R$ 200 milhões para o Governo do Estado ampliar a Linha 5 - Lilás do Metrô, que faz a ligação Capão Redondo - Largo Treze, na Zona Sul. Na última segunda-feira (26), foram repassados mais R$ 75 milhões para a futura Linha 6 - Laranja do Metrô, que fará a ligação Freguesia do Ó - Estação São Joaquim. Após 30 anos sem contribuir para a expansão do Metrô, a meta da Prefeitura é investir R$ 1 bilhão em 2008, para aumentar a rede metroviária na Cidade.FOTOS Ricardo Fonseca/Secom

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Segundo informações do blog notinhas de São Miguel do colega Gilberto Travesso, a estação Ferroviária do nosso bairro vai ser totalmente modificada e mudará de lugar, ficando mais próxima da praça Padre Aleixo Monteiro Mafra A linha 12 Sáfira, terá uma das estações mais modernas e de fácil acessibilidade para seus milhares de passageiros que diariamente fazem uso da mesma. GILBERTO TRAVESSO

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Caros leitores, hoje é dia 23 de maio de 2008, e quando vejo o trânsito dos veículos em nosso bairro fico pensando como será daqui uns cinco ou dez anos, se hoje não conseguimos mais trafegar em São Miguel Paulista, imaginem em cinco anos, as Autoridades será que esqueceram do nosso Bairro, cadê os políticos que defendem nosso território, cadê as Secretarias Especializadas nos estudos viários, enfim, onde estão as pessoas que podem fazer alguma coisa por nós. As eleições estão próximas e eu quero mais uma vez assistir os candidatos se apresentarem como salvadores da Pátria, mas pouco depois tudo volta ao normal, como sempre foi e sempre será. Temos uma promessa do DERSA que no final de maio, iremos finalmente ver a Inauguração da pista do Viário Jacu Pêssego que dará acesso a Rodovia Airton Senna Sentido Rio de Janeiro. Se isto realmente acontecer, vamos ter uma alternativa a mais, pois todo o transito da região tem que passar no centro de São Miguel para ter acesso a Rodovia Airton Sena. Afinal nosso Bairro merece mais atenção e soluções para estes problemas que atingem todos os moradores e a população que passa diariamente por aqui. texto ROGER LAPAN /

ESPORTES EM SÃO MIGUEL

NA FOTO NOSSO SECRETÁRIO DE ESPORTES DA SUB PREFEITURA DE SÃO MIGUEL PAULISTA CARINHOSAMENTE CHAMADO POR ¨TICO ¨ QUE EM BREVE PASSARÁ TODA AGENDA DA PROGRAMAÇÃO ESPORTIVA.


Zé Roberto visita terreno para a construção da sua Fundação O meia Zé Roberto voltou ao passado na manhã desta sexta-feira (20). O camisa 10 do Santos Futebol Clube esteve em São Miguel Paulista (Zona Leste de São Paulo) – onde nasceu – visitando o terreno em que pretende construir a Fundação “Colhendo Frutos em Terra Seca”. Principal jogador do futebol brasileiro na atualidade, Zé Roberto foi bastante assediado pelas crianças no local. “Foi emocionante estar aqui, já que um dia fui como essas crianças. Nosso objetivo é investir nelas e tirá-las das ruas”, afirmou o atleta. O evento desta sexta-feira (20) contou com a presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e do Secretário de Esportes, Walter Feldman. Os dois apresentaram ao meia do Peixe uma área de aproximadamente 18 mil quadrados Jogador vitorioso por onde passou, Zé Roberto tem o sonho de concretizar esse projeto. “Essa fundação é um sonho que tenho na minha vida. Sei as dificuldades e os perigos que esses meninos enfrentam, por isso espero estar ajudando com a Fundação”. /EM 20 DE ABRIL DE 2007

SUBPREFEITURA DE SÃO MIGUEL

O prefeito Gilberto Kassab empossa o Eng. Napoleão Peixinho no cargo de subprefeito de São Miguel, sem cerimônia o Eng. Napoleão Peixinho foi empossado pelo prefeito Gilberto Kassab para ocupar o cargo de subprefeito de São Miguel Paulista.
A SUBPREFEITURA DE SÃO MIGUEL PAULISTA É UMA DAS 31 SUBPREFEITURAS DA CIDADE DE SÃO PAULO. É COMPOSTA POR TRÊS DISTRITOS, SÃO MIGUEL PAULISTA, JARDIM HELENA E VILA JACUÍ, QUE SOMADOS REPRESENTAM, UMA ÁREA DE 24,3 KM2, É HABITADA POR MAIS DE 380 MIL PESSOAS

II DEFENSORIA NA COMUNIDADE

No próximo dia 17 de maio, das 9h às 17h, a Associação Paulista de Defensores Públicos realizará o “II Defensoria na Comunidade” em São Miguel, onde Defensores Públicos do Estado prestam orientação jurídica gratuita à população. O evento ocorre em comemoração ao Dia Nacional da Defensoria Pública, festejado no dia 19 de maio. Os Defensores pretendem celebrar a data prestando atendimento diretamente á comunidade buscado que a Defensoria Pública esteja cada vez mais próxima da população carente através da promoção da educação, direito indispensável para a conquista da cidadania. Uma tenda de atendimento será montada no estacionamento do Mercado Municipal Américo Sugai em São Miguel, em frente à Rua José Otoni. Na primeira versão do “Defensoria na Comunidade”, realizada no Largo Treze de Maio, foram atendidas cerca de 2000 pessoas. Em São Miguel, haverá também atendimento na área de saúde, com medição de pressão e diabetes, promovido pela Escola de Enfermagem de São Bernardo do Campo. A população também poderá assistir a apresentação teatral do Grupo Satiros e a palestras da Ação de Resistência às Drogas da Guarda Municipal de Guarulhos.
O evento conta com o apoio da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, da Subprefeitura São Miguel e da Escola de Enfermagem de São Bernardo do Campo. Mais notícias no link abaixo:

ATÉ QUANDO . . . ?

PAPEL DO JORNALISMO CULTURAL

As páginas de cultura dos jornais, de circulação local, regional ou nacional, trazem na grande maioria das vezes, matérias, reportagens ou artigos voltados para uma cultura que segrega parcela da população. Ora, se um faminto não tem acesso à comida, quiçá ao teatro, ao cinema, aos grandes eventos! Se não tem acesso ao “bê-a-bá”, quiçá às obras euclidianas, machadianas ou quaisquer outras obras de grande vulto! Cultura para nós, chamados “letrados”, pode ser tudo isso citado acima. E, nos deliciamos com tais objetos. Porém, cultura também é saber “juntar as letrinhas”. Soletrar. Contar até dez. Pintar com giz-de-cera. Porque os jornais não separam um pequeno espaço, na seção de cultura, para tentar estimular essa cultura primária? Essa resposta é fácil: pobre não compra jornal. O espaço do jornal é caro. Ou qualquer outra desculpa que atinja o vil metal. Pobre não compra jornal, mas o abastado compra. E, estimulando esse abastado a fazer algo pela cultura primária, pode surtir algum efeito, mesmo que pequeno. Onde está o caráter social do jornalismo? Ficou nos primórdios? O espaço é caro? Não precisa abdicar. Conquiste parceiros nessa idéia! As empresas têm seus projetos sociais e o espaço do jornal pode ser aproveitado por elas. Até incentivo fiscal existe para facilitar essa troca. O que não é admissível é a desfaçatez, o mascaramento, o apartheid cultural que é promovido pelos impressos diários, semanais ou mensais. Os espaços destinados à cultura tornaram-se uma grande agenda, onde até se paga para que matérias sejam publicadas. A revisão desse papel do jornalismo cultural deveria ocorrer de imediato, para que os meios de comunicação possam ajudar tirar o atraso que se encontra a educação brasileira. Marcelo de Castro

DONA MARISA !

Seria bacana termos uma primeira-dama engajada em algum projeto social, fosse ele qual fosse.D. MARISA, a senhora deve estar muito feliz; seu marido ganhou as eleições, e será presidente por mais quatro anos. Parabéns.Imagino que quando ele foi eleito pela primeira vez, deve ter sido difícil para a senhora; seria para qualquer mulher se habituar a uma nova vida, ter que fazer coisas em que nunca pensou; por outro lado, não poder mais fazer um monte de coisas às quais estava habituada, ter que obedecer ao protocolo, andar cercada por seguranças, não poder entrar num shopping -a senhora deve ser louca por um shopping, não?- e tendo que ter uma vida privada quase secreta, já que a imprensa está sempre de olho.De olho para falar da cor do esmalte de suas unhas, do penteado, do botox que botou -ou não-, e correndo sempre o risco de alguém de sua intimidade ser indiscreta e contar o que a senhora come no café da manhã, se faz dieta, se fuma, enfim, todas essas coisas que qualquer mulher tem liberdade para fazer, menos a primeira-dama.Devem ter sido quatro anos difíceis, mas já passaram.Agora a senhora tem mais quatro pela frente; quais são seus planos?Não seria hora de fazer alguma coisa além de ficar sentada naquela cadeirinha, nas cerimônias oficiais, enquanto seu marido discursa? Ah, d. Marisa, esse país é cheio de problemas, e a senhora poderia ajudar em alguma coisa. Já existe o Bolsa Família e o Fome Zero, mas ainda há muita coisa a ser feita.Não digo que a senhora seja a mulher mais poderosa do país, mas é casada com o homem mais poderoso, por isso pode decidir fazer o que quiser, e terá toda a ajuda de que precisar. Ajuda financeira, e ajuda de centenas de mulheres que adorariam colaborar com qualquer coisa que a senhora inventasse fazer.Capacidade a senhora tem: não me esqueço de um programa de televisão onde a vi fazendo sanduíches para vender nas assembléias de metalúrgicos, anos antes de sonhar onde iria chegar.Esse tipo de coisa a senhora não precisa mais fazer, mas existem outras que não seriam nenhum sacrifício, e que poderiam fazê-la até muito feliz por estar ajudando o governo de seu marido. Porque botar uma camiseta, sorrir e aplaudir, convenhamos, é muito pouco.Fazer o quê? Não falta quem lhe diga. Seu marido tem um monte de assessores, todos prontos para ter 50 idéias geniais para que a senhora faça alguma coisa que melhore a vida de quem precisa. A senhora é forte, decidida, e não tem sentido passar mais quatro anos trocando de terninho para acompanhar o presidente nas viagens, sorrindo para os fotógrafos, não dizer nada sobre assunto algum, e não fazer rigorosamente nada.Não que a senhora tenha obrigação, mas seria bacana termos uma primeira-dama engajada em algum projeto social, fosse ele qual fosse.Mas se a senhora quiser continuar a viver a vidinha que vive há quatro anos, poderia pelo menos - pela imagem, d. Marisa, pela imagem - visitar às vezes um hospital público (sem avisar, para ver a fila na porta), uma creche, uma escola, para mostrar que se interessa pelos mais necessitados, e que seus próximos quatro anos não serão mais apenas umas férias passadas entre o Alvorada e a Granja do Torto, além de viajar pelo mundo no seu luxuoso jatinho. Pense nisso, d. Marisa. Pegaria muito bem. TEXTO DANUSA LEÃO

RESTAURAÇÃO OU REFORMA ?

Diariamente passamos ao lado da Capela de São Miguel Arcanjo na Praça Padre Aleixo (do forró) e vemos o patrimônio histórico de São Miguel Paulista ser transformado numa moderna obra arquitetônica.O trabalho na capela nada tem de restauração, já que restaurar seria recuperar, reparar danos do tempo, utilizando-se de técnicas e tecnologias semelhantes as utilizadas na construção.O desleixo com o patrimônio histórico de São Miguel Paulista não é novidade. Há tempos que casas construídas no final do século XVII e inicio do século XIX foram demolidas para dar lugar aos prédios de bancos, hospitais particulares, agencias de automóveis e estacionamentos.A brusca transformação geográfica do bairro tem grande impacto psicológico na população, o que foi comprovado em pesquisas na Europa (psicogeografia).Numa restauração de verdade os operários são especializados em restauração. Na obra da capela só encontramos pedreiros, que não conhecem técnicas antigas de construção civil. Nem a empresa responsável pela reforma tem experiência em restauração de patrimônio histórico.Procuramos as autoridades para falar sobre o assunto, mas não deram nem atenção. Dizem que não é problema deles, cada um fala para procurar o outro. Em São Miguel Paulista a influencia e o dinheiro falam mais alto. Não temos como barrar a destruição do patrimônio histórico no bairro, isso depende de cada autoridade. Quem perde somos nós, toda população SãMiguelence, que fica sem referencia histórica. Veja abaixo o significado do que é RESTAURAÇÃO. Restauração (preservação)Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.A Restauração é um conjunto de atividades que visa restabelecer danos decorrentes do tempo em um bem imóvel ou móvel.Restaurar v. t. 1.Recuperar, recobrar. 2.Consertar, reparar. 3. Por de novo em vigor. (Dicionário Aurélio).Um dos primeiros a se preocupar com a preservação do Patrimônio Histórico foi Eugène Viollet-le-Duc, arquiteto francês, elaborou os primeiros conceitos de restauração no século XIX.Patrimônio históricoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.(Redirecionado de Patrimônio Histórico)Patrimônio histórico' refere-se a um bem móvel, imóvel ou natural, que possua valor significativo para uma sociedade, podendo ser estético, artístico, documental, científico, social, espiritual ou ecológico.A preservação do patrimônio histórico teve inicio como atividades sistemáticas no século XIX, após a Segunda Guerra Mundial e Revolução Industrial, inicialmente para restaurar os Monumentos destruídos na guerra.Posteriormente Eugène Viollet-le-Duc, elabora os primeiros conceitos para a preservação e restauração de patrimônio, tornando-se referência teórica na Europa e no Mundo. Outros restauradores como Camillo Boito e Jonh Ruskin elaboraram teorias importantes no processo de preservação e restauração, embora conflitantes.Hoje existem diretrizes para a conservação, manutenção e restauração do Patrimônio Histórico mundial, essas diretrizesestãoexpressasnasCartasPatrimoniais.LeiaasCartasPatrimoniaisemhttp://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do;jsessionid=8D0F7D89B8C29EFD726A2117763D9A3C?id=12372&retorno=paginaLegislacao
/ texto do blogo utraversaozine.blogspot.com

POVO BRASILEIRO !

Brasileiro é um povo solidário. Mentira. -Brasileiro é babaca. Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade... Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária. -Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.-Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo. -Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.Brasileiro é vagabundo por excelência. - O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo. Brasileiro é um povo honesto. Mentira. - Já foi; hoje é uma qualidade em baixa. - Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. - Já foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime. Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas. O Brasil é um pais democrático. Mentira. Num país democrático a vontade da maioria é Lei. A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita. Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar. Democracia isso? Pense !O famoso jeitinho brasileiro.Na minha opinião um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo né? Grande coisa... O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram... Brasil, o país do futuro !? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo. Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar...O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira. Para finalizar tiro minha conclusão: O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar . Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim? / Arnaldo Jabor

MAIS UM ANO ELEITORAL !

Estamos diante de um novo ano eleitoral, esperamos que o título do nosso editorial sirva de reflexão e venha despertar responsabilidades em cada um de nós, em relação aos nossos novos governantes.Torna - se necessário á atenção de todos para que erros corriqueiros, comuns nessas ocasiões, não voltem a acontecer. Antes de tudo, vamos trocar a palavra eu pela palavra nós. Lembramos que ações isoladas não levam a nada, só à força coletiva poderá indicar um novo caminho a ser seguido pelo nosso desgastado cenário político.Vamos iniciar fazendo um balanço geral dos prós e contras, dos fartos cardápios de candidatos oferecidos, escolhendo aqueles de melhores digestões. Como sugestão, podemos eliminar as famosas figurinhas carimbadas que só aparecem de quatro em quatro anos, descoradas pelo tempo, cercadas de inércias e incompetências, notórias apenas por suas inutilidades, incapazes de acrescentarem ou agregarem valores.Ainda dentro de nossa avaliação, independente de partidos e favorecimentos pessoais, vamos ser exigentes, tomando como base tudo aquilo que foi realizado em prol das comunidades em geral.Será que são legítimos representantes do povo, da nossa região, estarão levando a nossa voz, nossos anseios e pretensões diante de estâncias maiores? Muito cuidado com os oportunistas, os chamados “pára-quedistas”, que por certo, vão aparecer sem quaisquer perspectivas ou projetos. Outra arma perigosa nas mãos de candidatos inescrupulosos é o assédio financeiro, disponibilizando malas de dinheiro que podem ser obtidas de várias formas e maneiras durante a campanha, difícil é encontrá-las repletas de honestidade, saúde, educação, segurança, cultura, saneamento básico, responsabilidade social e acima de tudo respeito ao eleitor.Somos realistas, não descobrimos a fórmula mágica para imacular o nosso mundo político, nem tão pouco a pretensão de lançar uma cartilha ensinando o caminho das pedras, apontando procedimentos, erros e acertos. O importante é agir de acordo com nossa consciência, como cidadãos de bem.No futuro ninguém poderá acusar-nos de omissão ou até mesmo cumplicidade. fonte/ Jairo Hudson de Mendonça Castilho

RELIGIÃO EM SÃO MIGUEL

ENTREGUE PRIMEIRA FASE DA REFORMA DA CAPELA DE 1560 ! Foi celebrada ontem em São Miguel Paulista, com a presença do prefeito Gilberto Kassab (DEM), representantes do Exército e de empresas públicas e privadas, a primeira fase da restauração da Capela de São Miguel Arcanjo, a mais antiga edificação em taipa de pilão do Estado de São Paulo. As obras tiveram início há 3 anos e consumiram R$ 3 milhões, principalmente de recursos federais - a Petrobrás é a principal patrocinadora. A meta agora é obter mais R$ 2 milhões para a segunda fase do projeto, que inclui a restauração de 17 obras de arte, a criação de um museu aberto e a retomada dos trabalhos litúrgicos.A capela de São Miguel e a de Nossa Senhora de Pinheiros foram construídas pelos jesuítas no mesmo ano, em 1560, para abrigar os índios que deixavam a vila de São Paulo de Piratininga por temer a escravização pelos colonizadores portugueses. "Por isso dá para dizer que os bairros de São Miguel Paulista, que era a vila de São Miguel de Ururai, e Pinheiros são irmãos gêmeos. Um ficou muito rico e o outro pobre", comparou o advogado e pesquisador do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Sylvio Bomtempi, autor de livro sobre as origens do bairro da zona leste.Em 1622 a capela passou por uma ampliação que a deixou no formato que ela tem hoje. A última restauração tinha sido realizada entre 1939 e 1940. Nos últimos anos, a capela dividiu a praça que ocupa com grandes shows de forró. Em um deles, cerca de 10 anos atrás, o telhado desabou quando parte do público escalou a igreja para ter melhor visão do espetáculo - os shows estão proibidos ali desde o passado.A atual restauração foi elaborada e executada pelo mesmo grupo que recuperou a catedral da Sé e o Mosteiro de São Bento, no Rio. Houve o cuidado de analisar no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) a composição original da parede e da madeira da capela para a escolha das árvores empregadas e do solo para fazer os tijolos."Foi um trabalho artesanal, e a história dessa igreja, com mais de 400 anos, se confunde com a história da cidade", disse o engenheiro Ronaldo Ritti Dias, diretor da Concrejato. Uma das surpresas encontradas durante as obras, segundo o engenheiro, foi a descoberta de pinturas indígenas do século XVII nas paredes escondidas sob os altares de madeira construídos no final do século XVIII. Outra foi uma imagem de São Miguel Arcanjo feita em papel maché. No processo de recuperação da obra, os restauradores descobriram que ela tinha sido feita sobreposta a outra peça, feita de terra no século XVI, também de São Miguel.Uma das principais preocupações agora, segundo a diretora da Formarte, Rosana Delellis, é com a segurança do futuro museu. "Não adianta recuperar todas as 17 obras da capela para depois roubarem", disparou Rosana, que também ficará responsável por formar o quadro técnico e administrativo do museu."Vamos treinar pessoas do bairro, principalmente jovens. A capela ultrapassou muito seu caráter religioso. Com a inauguração do museu a vida cultural aqui vai pulsar e a região vai atrair os olhares da cidade pra cá", completou o padre Geraldo Antonio Rodrigues, que quer celebrar uma missa todo dia 29 com o uso do latim, órgão mecânico e canto gregoriano. Segundo o padre e os responsáveis pelas obras, a capela estará aberta ao público no fim do ano se a verba para a segunda fase do projeto de restauração for obtido até setembro.
PADRE ALEIXO
São Miguel Paulista possui uma diocese, diversas igrejas evangélicas e centros espíritas. Uma importante referência religiosa de São Miguel Paulista foi o Padre Aleixo Monteiro Mafra, nascido na cidade paulista de Guaratinguetá no dia 11 de Fevereiro de 1901. Padre Aleixo chegou no bairro para tomar posse de sua paróquia (velha capela), no dia 2 de março de 1941. A praça que hoje leva seu nome em uma justa homenagem, chamava-se Praça Campos Sales. A Igreja Matriz de São Miguel era ainda a velha capela construída em 1622 e mal comportava duzentas pessoas. Padre Aleixo era obrigado a rezar várias missas dominicais para que todos os fiéis pudessem assistir. Quando Padre Aleixo assumiu a paróquia, o bairro possuía cerca de oito mil habitantes; dez anos depois, já eram quase quarenta mil, razão pela qual, a Arquidiocese de São Paulo achou necessária a construção de uma nova Igreja Matriz, em conjunto com Padre Aleixo. No dia 13 de Janeiro de 1952, finalmente foi assentada a pedra fundamental da nova Igreja Matriz, com a presença de personalidades civis e eclesiásticas. No dia 29 de março de 1964, Padre Aleixo foi afastado da Paróquia de São Miguel Paulista pela Cúria Diocesana, após 23 anos de serviços prestados. Seu afastamento não foi devidamente esclarecido, tendo causas contraditórias. Em 22 de Agosto de 1965 é inaugurada a nova Igreja Matriz. Dessa forma a velha capela, que estava ligada ao antigo tempo colonial, cede lugar à nova Matriz, tornando-se apenas um patrimônio histórico e artístico na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra. Com a perda da paróquia onde havia trabalhado com afinco durante tantos anos, Padre Aleixo sofreu um abalo de saúde e de saudade e no dia de seu 66º aniversário, 11 de fevereiro de 1967, vem a falecer. Em sua homenagem o bairro tem uma de suas principais praças com seu nome, que por causa da grande migração nordestina acabou tendo o apelido de "Praça do Forró", pelo qual é mais conhecida.

DOM FERNANDO LEGAL AVALIA SEUS 18 ANOS DE BISPADO EM SÃO MIGUEL PAULISTA.

A caminhada da Igreja Católica na Zona Leste é contada em três capítulos distintos e muito significantes, tanto do ponto de vista religioso quanto político. O primeiro foi caracterizado pela chegada das “missões”,nos idos de 1.500 quando padres jesuítas e carmelitas desbravaram a região, marcaram territórios e catequisaram índios, brancos e negros. O segundo ponto ocorreu muito tempo depois, quando a Capital passou a ser dirigida pela Arquidiocese de São Paulo,confiada a Dom Paulo Evaristo Arns, entre 1970 e 1998; e o terceiro capítulo, iniciado em 15 de março de 1989, foi escrito quando o papa João Paulo II decidiu fragmentar a administração da Igreja paulistana em cinco regiões episcopais, segundo estudiosos, para ceifara influente atuação de Dom Paulo Evaristo Arns, e seus bispos auxiliares. No pacote de novas dioceses criadas pela Santa Sé constou a de São Miguel Paulista, então administrada pelo bispo dom Angélico Sândalo Bernardino. Líder da Pastoral Operária, ele foi transferido para Blumenau,Santa Catarina, onde fundou uma diocese, e para seu lugar foi nomeado o paulistano da Barra Funda, dom Fernando Legal, um salesiano formado sob a luz e doutrina de Dom Bosco, e que estava no comando da Diocese de Limeira-SP. Em dezembro de 2006, após 17 anos na região,e 75 anos de idade completados, Fernando Legal entregou sua carta de renúncia para a Santa Sé, conforme orienta as regras da Igreja Católica. Padres, freiras e pessoas ligadas a ele acreditam que Bento 16 anuncia o nome do novo bispo de São Miguel Paulista, depois de outubro, quando dom Fernando deve inaugurar um seminário na região. Enquanto o novo “operário da messe” não vem, dom Fernando Legal continua aplicando os projetos traçados.Na última semana, ele recebeu a reportagem do NI para avaliar seus 18 anos de trabalho à frente da nona maior diocese do Brasil. E abriu afirmando ter consciência de que sua missão foi cumprida, embora tenha enfatizado que prefere deixar a questão para os outros avaliarem. Segundo ele, sua tarefa principal confiada pelo papa era criar, no Clero, uma consciência e estrutura de Diocese para a Igreja caminhar com as próprias pernas na região. Para tanto,ordenou padres e nomeou ministros,diáconos e catequistas.Criou dezenas de paróquias e comunidades instaladas,além de coordenar a construção de um seminário e desenvolveu vários projetos pastorais.Dom Fernando Legal analisa que desde sua chegada até os dias de hoje, o catolicismo na área geográfica que comanda não sofreu com a fuga de fiéis, conforme indicam pesquisas feitas por ocasião da visita de Bento 16, em maio último.No entanto, reconhece que na Cidade Tiradentes os evangélicos ocuparam mais espaço. A população carente e a falta de terrenos e padres foram, e ainda são, os maiores obstáculos enfrentados pela Igreja naquela área, conforme disse o bispo.Dom Fernando elogiou o trabalho dos padres mais antigos e que permanecem na “casa” desde sua chegada.Sem eles, destacou, não seria possível começar. Antes, porém , ressaltou que as mudanças de rumo naquele momento eram naturais.“Ninguém fica igual a vida inteira. Tudo estava mudando naquele momento e a Igreja também...”, lembrou ao falar do início de suas atividades por aqui. Com relação a seu substituto, a autoridade católica não deu nenhuma pista sobre quem poderá ser. Sequer falou se indicou algum padre da Diocese de São Miguel Paulista. “Você quer me complicar?”, questionou,sorrindo. Dom Fernando Legal também passou sua impressão sobre a visita do Papa Bento 16 ao Brasil. Para ele, foram dias que ficarão na História.“A relação do povo como Sumo Pontífice e as mensagens deixadas por ele foram os pontos mais relevantes dessa passagem pelo Páis”, avaliou.Como destaque sobre a visita papal, dom Fernando Legal classificou como “transformadoras” as mensagens propagas por Bento 16,especialmente aos jovens, no Estádio do Pacaembú, e também as que foram dirigidas aos bispos do Brasil, em missa na Catedral da Sé. Sobre o resultadoda 5ª Conferência Episcopal Latino-americana (CELAM), o bispo de São Miguel Paulista considerou ideais as linhas de trabalho apontadas para os próximos dez anos. Entretanto, refuta a idéia de que a Igreja (o povo) tem que sair às ruas para evangelizar, frear a evasão de fiéis e reconquistar as ovelhas desgarradas. “Não é isso. Todos podem e devem evangelizar em casa, no trabalho,na escola... Não é sair batendo de porta de em porta.Não precisamos de quantidade,mas de qualidade”, alertou.De volta a aposentadoria, o primeiro bispo da história de São Miguel Paulista (Zona Leste)disse que ainda não sabe para onde vai quando for aceita sua renúncia pelo Vaticano e sair a nomeação do substituto.Disse também que embora as dioceses sejam responsáveis pelos seus bispos eméritos, ele não preparou nenhuma casa para abrigá-lo. “Sou salesiano e a congregação tem muita sobras e casas pelo Brasil. Talvez eu vá para uma delas, mas por enquanto ainda não pensei nisso”, encerrou

A Diocese de São Miguel Paulista foi criada pelo Papa João Paulo II em 15 de março de 1989, desmembrada da Arquidiocese de São Paulo, sendo o seu 1º Bispo Diocesano Dom Fernando Legal que a pastoreou de 5 de março de 1989 até os dias de hoje, sucedendo-lhe como 2º Bispo Diocesano Dom Manuel Parrado Carral. Situa-se no leste do Estado de São Paulo tendo como limites a Arquidiocese de São Paulo e as Dioceses de Guarulhos e Mogi das Cruzes. Possui uma superfície de, aproximadamente, 199,94 km2 e uma população de 3 milhões de habitantes, em crescente crescimento, e sua densidade demográfica é de 10,6 hab/km2. É considerada a menor diocese do Brasil em território e a que possui a maior densidade populacional do Brasil. A Diocese de São Miguel Paulista, atualmente, possui 100 paróquias e 260 comunidades. Conta com a presença de 140 padres e de algumas dezenas de Congregações masculinas e femininas. Para a formação dos futuros padres diocesanos possui 3 casas de formação, que são: - Seminário Propedêutico São Miguel Arcanjo; - Seminário de Filosofia São José – construção nova inaugurada em outubro de 2007; - Seminário de Teologia Nossa Senhora da Penha. Situa-se no território da Diocese de São Miguel Paulista, a Capela mais antiga como construção original, século XVII, intitulada Capela de São Miguel Arcanjo, popularmente, conhecida por Capela dos Índios e está, atualmente, em obras de restauração. Pertence a Diocese de São Miguel Paulista o Santuário Eucarístico Nossa Senhora da Penha tradicionalmente conhecido, em toda cidade de São Paulo, como Igreja de Nossa Senhora da Penha. Conheça um pouco de sua história:A primeira informação que obtivemos quanto à sua construção foi ainda colhida nos Inventários e Testamentos, em 1673. Naturalmente essa informação indica um aumento no templo, que vinha crescendo junto com o lugarejo, passagem para a aldeia de São Miguel. Os devotos cresciam em número, moradores e proprietários de terras nas redondezas, precursores dos nossos fazendeiros. Templo quase três vezes secular, portanto, com certidão de idade passada por numerosos documentos oficiais, documentos da Câmara da Vila de São Paulo, do seu Registro Geral. À sua sombra descansavam viajantes que iam de rumo posto para o Rio de Janeiro. Na Penha faziam pouso os paulistas que demandavam as minas das Gerais. Saíam pela manhã da cidade e iam “ordinariamente pousar em Nossa Senhora da Penha, por ser (como eles dizem) o primeiro arranco de casa”. Em volta da igreja havia albergues para descanso de itinerantes, de tropeiros, de comerciantes, de soldados. E havia mesmo um hotel – o Hotel América, onde pernoitou, a 15 de outubro de 1874, o conde d’Eu, esposo da princesa Isabel. A situação privilegiada em que se encontra o templo, numa colina saudável e de largas vistas foi sempre um motivo para recreios e festas, de que usufruíam os fiéis quando para lá iam com os seus problemas pedir soluções à Senhora da Penha. Por ser lugar, vamos dizer, de pouso obrigatório, é que surgiu uma lenda, a lenda do viajante francês, que teria dado, na tradição mantida pelos padres até hoje, origem à igreja de Nossa Senhora da Penha. Vejamos como ela é narrada oficialmente: “Diz uma tradição popular que um devoto francês viajando de São Paulo ao Rio, levou consigo uma imagem da Virgem, que trouxera de sua pátria. De caminho pernoitou na Penha. Ao raiar do dia pôs-se a partir com toda a sua bagagem. Mas qual não foi o seu espanto quando, à noite, deu pela falta da sua imagem. Voltou incontinenti em procura do seu tesouro e encontrou-o no alto da colina, de onde pernoitara na véspera; tomou-a e continuou a viagem. Ao cair da tarde entristeceu-se ao notar a ausência da imagem; retornou novamente e verificou que a imagem se encontrava no mesmo lugar da véspera. Homem de fé profunda reconheceu, nesse fato, que a Virgem escolhera a Penha para o seu trono e morada. Construiu-lhe uma pequena capela no lugar escolhido pela mão de Deus. A notícia correu e o povo, aos poucos, começou a venerar a imagem miraculosa, e paulatinamente o bairro começou a popular-se, de sorte que em 1796 a Penha pode ser levada à categoria de paróquia, desmembrada da Freguesia da Sé”.
Essa é a lenda cuja idade, embalando a crença dos fiéis, não pudemos determinar. Ela pretende explicar o nome de Penha de França. Mas deve, mesmo, ser muito antiga, daqueles tempos possivelmente em que a imagem de Nossa Senhora da Penha vinha para a cidade com prévia comunicação à Câmara para maior brilho dos festejos e recepção, e vinha com “suas jóias, e alfaias”. Ia esperá-la na igreja do senhor Bom Jesus de Matosinhos (Brás) a Câmara incorporada, coberta com o seu Imperial Estandarte, trazendo-a depois para a Catedral da Sé.Devido ao movimento sempre crescente das romarias, informa o manual de Nossa Senhora da Penha, e ao desenvolvimento da piedade do povo penhense, a velha matriz que comportava, quando cheia, cerca de 600 pessoas, tornou-se insuficiente para as funções religiosas. Em um ano apenas levantou-se o templo atual, em estilo de basílica, com capacidade de abrigar nas funções religiosas 2.500 pessoas.A velha Penha e inesquecíveis lembranças na história religiosa de São Paulo, dos milagres inumeráveis, das festas de muitos dias e muitas noites. Remédio específico para secas e epidemias de bexiga no São Paulo do século XIX e fins do século XVIII. Isolada no alto da colina longínqua que, como a da Nossa Senhora do Ó, domina a paisagem da terra febricitante que viu crescer lentamente desde o Anhangabaú, correndo depois pelo Brás – pelo famoso aterrado do Brás – para adormecer aos seus pés.

TODAS AS HISTÓRIAS !

A principal atividade era a indústria da cerâmica. A partir de 1913, o bairro passou a evoluir também comercialmente. O primeiro comerciante do bairro foi Manuel Ferreira Guimarães. Em 1920, o corretor sr. Geni coloca em seu loteamento (atual Parque Paulistano), um ônibus com três viagens diárias, facilitando o acesso para os compradores de seus terrenos. Neste mesmo ano, começaram a se dirigir para São Paulo grande número de nordestinos, principalmente baianos, que se instalaram especialmente em São Miguel Paulista. Em 1950, foram fundados a Maçonaria, o Rotary e o Lions Club. Seus fundadores e principais associados são ainda hoje comerciantes estabelecidos na região. O primeiro ginásio noturno estadual, inaugurou-se em 1953 no Carlos Gomes, já instalado como Grupo Escolar desde 1938. A primeira estrada do bairro, São Paulo-Jacareí, foi construída precariamente em 1924, devido a uma falta de recursos. Em 1930, inaugurou-se a linha de ônibus Penha-São Miguel, da Empresa Auto Ônibus Penha São Miguel. Em 1932, quatro anos após a inauguração da estrada de ferro Central do Brasil, foi inaugurada a linha variante e no mesmo ano a estação de São Miguel. A fase industrial iniciou-se em 1935, quando o Sr. Antônio Fuga e seus filhos deram início à construção da Companhia NitroQuímica Brasileira. A primeira estrada de concreto do Brasil surgia em São Miguel, no ano de 1939, assim como a energia elétrica e a inauguração da Companhia NitroQuímica Brasileira. Em 1941, é instalada em Ermelino Matarazzo, a Celosul, fábrica de papel de propriedade do Grupo Matarazzo. Nessa época, Ermelino Matarazzo fazia parte de São Miguel. A Companhia NitroQuímica cresceu rapidamente e em 1948 já empregava quatro mil operários. São Miguel começava a expandir em direção à cidade. Atualmente, a área territorial do distrito representa a porção remanescente da sesmaria concedida em 1580 aos índios cristãos de Ururaí. Itaquera e Lajeado (atual Guaianases), desmembraram-se de São Miguel, constituindo distritos autônomos, criados respectivamente em 1920 e 1929. Em 1959, desmembrou-se Ermelino Matarazzo, reservando-se a São Miguel a área mais ligada à capela. A denominação do distrito sofreu sucessivas alterações. A mais antiga referência nominal à região é Ururaí. Com a formação da aldeia cristã, surgiu São Miguel de Ururaí. Em 1944, esta denominação foi substituída por Baquirivu, mas em 1948, após protesto dos moradores, reapareceu com o nome de São Miguel Paulista. A partir de então houve uma rápida ascensão do bairro, gerando diversos problemas, uma vez que os novos moradores, mão-de-obra desqualificada, distribuíram-se pelos mais distantes locais onde houvesse possibilidade de aproveitamento, criando dificuldades para o transporte urbano até o centro da cidade. Com o grande fluxo de novos moradores de baixa renda, construindo suas moradias em lotes apertados e sem infra-estrutura, passaram a viver de forma precária. Por volta de 1950, quase tudo estava para reformar ou refazer no bairro. Foi quando os problemas locais sensibilizaram a administração pública. O Governo do Estado ativou o setor educacional, multiplicando as escolas primárias e estabelecimentos de ensino secundário. A descentralização administrativa muito ajudou na solução dos problemas sociais e urbanísticos de São Miguel Paulista, passando a levar à região os melhoramentos tão esperados, que vão desde a reforma de nomenclatura de vias públicas até a integração do bairro no grande sistema viário da capital, entre vários outros benefícios à população. Em 1956, a antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) iniciou a operação de 200 telefones manuais. Estes foram substituídos em 1970 por 600 terminais automáticos, além de vinte telefones públicos, ligados à nova central telefônica que operava com o milhar '0' do prefixo 297. Alguns 'cortes de área' ocorreram a partir de 1980, com a criação de novos centros telefônicos no Itaim Paulista e no Jardim Helena. Atualmente, a central telefônica de São Miguel opera aproximadamente cem mil terminais.

O BAIRRO DE SÃO MIGUEL PAULISTA

São Miguel Paulista é um distrito da região leste de São Paulo e, junto com Pinheiros, um dos mais antigos da cidade.Teve como núcleo inicial a chamada Capela dos Índios, uma igreja construída no século XVI para o aldeamento de indígenas da região. Ela é a única construção na cidade de São Paulo que, depois da reforma que sofreu no século XVII, conserva-se totalmente original, com paredes em taipa de pilão.Foi durante muitos anos chamado distrito da Penha de França, ganhando autonomia administrativa no fim do período imperial. Fez parte da constituição do bairro, a existência da estrada que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo e que passava por dentro da antiga Aldeia de São Miguel. Hoje a estrada transformou-se nas Avenidas Marechal Tito e São Miguel.Servido pela linha F da CPTM que foi inaugurada na década de 1930 e pelo Terminal São Miguel, o distrito permaneceu estagnado durante mais de um século. Hoje, tornou-se um importante centro comercial e populacional regional e abriga ainda uma universidade. É uma das regiões mais populosas da cidade.Teve como um dos principais fatores de desenvolvimento, as atividades da Companhia NitroQuímica Brasileira, do Grupo Votorantim, desde 1932, que gerou uma grande migração para São Miguel, principalmente de nordestinos. A indústria foi uma resposta do empresário José Ermírio de Moraes à liderança das Indústrias Matarazzo na produção do raion, a seda sintética. Hoje a indústria trabalha com outros produtos, ainda na área química.São Miguel conta com uma rede de serviços públicos e privados considerável, com escolas, hospitais, comércio e indústrias variadas.

O bairro de São Miguel Paulista, no extremo leste do município, começou a existir para os colonizadores portugueses quando ali colocou os seus pés o padre José de Anchieta, em 1560. O religioso teria se encontrado naquelas terras, chamadas de Ururaí, com índios guaianazes cujo líder era Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Esses nativos haviam abandonado a região do colégio jesuíta de São Paulo, pois os moradores da vila de Santo André da Borda do Campo foram transferidos para São Paulo de Piratininga e a chegada de levas de brancos havia atemorizado os guaianazes do planalto; por isso, muitos acabaram por se retirar, entre eles os que iriam fundar a aldeia de Ururaí, nome do rio que depois se chamaria Tietê. Segundo a tradição, o padre Manuel da Nóbrega pediu a Anchieta que prosseguisse com a obra de evangelização dos índios. Este, então, teria tomado a iniciativa de erguer uma pequena igreja de paredes de taipa de pilão, que recebeu o nome de São Miguel, arcanjo do qual Anchieta era devoto e que também era o padroeiro de sua terra natal, La Laguna, em Tenerife, na Espanha. Nem sempre os historiadores têm opiniões convergentes sobre esse conjunto de acontecimentos. Em todo caso, a igreja é considerada templo religioso pioneiro da cidade de São Paulo e reconhecida como uma das construções mais antigas do estado, superada somente pelo forte da Barra Grande de Santos e pelo de Bertioga, ambos de meados do século XVI. Por sua importância histórica, ela seria o primeiro bem tombado pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), em 1938. Em seus primórdios, o bairro de São Miguel tinha como importante referência o porto no rio Tietê, no local mais largo e profundo, que permitia a travessia para a outra margem. O aldeamento se transformaria em importante posto avançado no sistema de vigilância e defesa da vila de São Paulo contra os ataques dos inimigos tamoios que entravam pelo rio Tietê. A constante chegada de europeus ao território indígena permitiria a ampliação do setor agrícola. Para isso, a região de São Miguel foi dividida em pequenas propriedades, no entanto sempre mantida à margem do desenvolvimento de outras partes do país. Aos poucos, o local foi assumindo as características de um povoado europeizado, com a instalação de muitas fazendas dedicadas à agricultura e à pecuária. O aniversário do bairro passaria a ser comemorado de forma oficial a partir do ano de 1622, data em que surgiu – edificado sob coordenação do bandeirante Fernão Munhoz e do jesuíta João Álvares – um novo templo religioso erguido a partir das bases da pequena igreja. Mantida em um contexto de dificuldades permanentes, apenas em 1691 a igreja de São Miguel Arcanjo passaria pelos seus primeiros reparos. No começo do século XVIII os franciscanos promoveriam profundas reformas sem que ela perdesse suas características originais. Uma intensa expansão industrial verificada em território paulista começou no final do século XIX. As vias férreas ali implantadas logo seriam acompanhadas pela formação de empresas industriais da capital e arredores. São Miguel Paulista, até então à margem do desenvolvimento paulista, estaria entre essas áreas, junto à Central do Brasil. O primeiro setor industrial expressivo seria o de olarias e fábricas de produtos de cerâmica, com a chegada do século XX. A população da região aumentaria ao mesmo tempo: as fábricas motivam o surgimento de bairros operários que não parariam de se expandir até a época da Segunda Guerra Mundial. As empresas instaladas no bairro seriam favorecidas pelo grande contingente de mão-de-obra barata disponível. Essa população seria em grande parte formada de nordestinos quase sempre fugidos das secas de sua região, mas também às vezes trazidos pelas indústrias para abastecê-las em suas necessidades. Várias fábricas importantes conduziriam à formação, ao seu redor, de vilas de trabalhadores densamente povoadas. Mais integrada, posteriormente, a região de São Miguel seria percorrida pela estrada Rio – São Paulo, naquele bairro transformada em ruas e avenidas assim que entrou em operação a rodovia presidente Dutra, ligando as duas maiores cidades do país. Em nossos dias, cada vez mais acompanhando o ritmo da capital paulista, o bairro tem se mostrado dinâmico e cosmopolita, o que se revela em seus restaurantes, lanchonetes, associações, jornais semanais, clubes, igrejas cristãs e até em uma mesquita islâmica, voltada a atender a ininterrupta chegada de imigrantes de origem árabe-muçulmana. A mesquita se localiza na região central e os religiosos que dela cuidam administram também um colégio dessa comunidade. As opções – públicas ou particulares – nas áreas de educação e de saúde estão em crescimento constante. O comércio mais intenso gira em torno da praça, ativado pelas quatro principais avenidas: Nordestina, São Miguel, Pires do Rio e Marechal Tito. A estação de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) fica também ali perto. O mercado municipal é bem cuidado e organizado; nele, há características especiais que chamam a atenção do visitante, como a existência de um sebo para a venda de livros e revistas.
Essa bela praça central, Padre Aleixo Monteiro Mafra, é um modelo de referência urbana e centro de lazer. Ampla, arborizada, local de eventos e festividades, é conhecida por todos os moradores como a Praça do Forró. Além da igreja de São Miguel Arcanjo, ali fica também a catedral do bairro, fundada no ano de 1952, onde se guarda o pedaço de um fêmur de José de Anchieta em um relicário dourado depositado no altar.

NOSSAS COMUNIDADES ( SOCIEDADE AMIGOS DO JARDIM LAPENNA )

Fundada no dia 17 de outubro de 1981, tendo sede provisória na rua Dr. Almires dos Reis, 15, Jardim Lapenna, a Sociedade Amigos do Jardim Lapenna teve como seu primeiro presidente o Sr. Sebastião da Trindade. Depois de alguns meses, parte da área do Parque Ecológico do Tietê que fica situada na rua : Serra da Juruona, nº 36 Jardim Lapenna , foi doada possibilitando a construção da sede própria . Em 1993, convidado pelos moradores do bairro Sr. José Nário Pereira dos Santos (Narinho), apesar da situação precária, aceitou o desafio e assumiu a direção da entidade. Em 1996, A sociedade fundou juntamente, com os moradores do bairro o Núcleo Sócio Educativo, no qual possui a capacidade para atender 120 (cento e vinte) crianças e adolescentes, oferencendo o acompanhamento escolar, lazer e refeições. Em abril de 1997, a entidade ganhou uma Brinquedoteca, onde as crianças brincam e aprendem com os brinquedos educativos.No mesmo ano, em setembro, foi entregue à Sociedade , a direção da ABRIGO LAPENNA (hoje atual abrigo) que recebe crianças e adolescentes pelo conselho tutelar atravéz do Foro da infância e juventude, onde é feito um trabalho de reintegração familiar.Em novembro, foi realizada a semana da jornada da cidadania em parceria com a Secretaria do Trabalho, com o objetivo, á emissão de documentos, no qual ocorreu um atendimento de 1700 pessoas. No ano de 2000, foi implantado em nossa sede aulas de alfabetização para adultos através da Secretaria da Educação do Estado; no qual atingia o numero máximo de 80 alunos da 1ª a 4ª série. No ano seguinte o quadro foi ampliado para 480 alunos.São atendidas 300 famílias com o " Viva Leite " da Secretaria da Agricultura e algumas cestas básicas do Alimenta São Paulo. A entidade faz um acompanhamento com estas famílias, através de visitas domiciliares, encaminhamentos a hospitais,postos de saúde, serviço social, aposentadoria, e mensalmente são realizadas palestras com pessoas relacionadas a estas áreas. A entidade esta á 21 anos contribuindo a favor sociedade, atravéz de serviços comunitários, envolvendo saúde, e educação, para crianças e adultos. SERVIÇOS COMUNITÁRIOS Creche para o atendimento de 60 crianças de 0 a 03 anos e 11 meses; Curso profissionalizante, para 2000 alunos; Atendimento na educação infantil (capacidade: 60 crianças) conveniada com SME; Viva Leite (distribuição de leite para a comunidade); Alimenta São Paulo (distribuição de cesta básica para a comunidade); Centro de Alfabetização para Adultos; Brinquedoteca. CURSOS Artesanato; Cabeleireiro; Coral; Eletricista; Espanhol; Inglês; Manicure e Pedicure; Reparos de linhas telefônicas; Telemarketing; Violão; Escola de futebol infantil.

MERCADO DE SÃO MIGUEL

AINDA SEM NOTÍCIAS

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

domingo, 12 de agosto de 2007

PARABÉNS

SÃO MIGUEL PAULISTA ESTA COMPLETANDO 386 ANOS !