quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

NÃO É INCRIVEL ! . . . FECHARAM O MUSEU DA FEB !

Fecharam o MUSEU DA FEB. Não é preciso dizer mais nada para confirmar que deixamos de ser uma Nação. Somos um ajuntamento de gente sem identidade, sem passado, sem presente e sem futuro. Somos um "bando" como já afirmou o nosso "querido" Presidente que sabe falar coisas certas, às vezes, e as mais das vezes bobagens, com português chulo. Quem não se lembra quando ele afirmou: "lá no Congresso, existem 300 picaretas", referindo-se aos seus pares e ninguém teve a coragem de processá-lo e cassá-lo, numa demonstração de que são mesmo patifes. Esta introdução se faz necessária para que se possa compreender a gravidade do FECHAMENTO DO MUSEU DA FEB. Nos países que amam sua história o passado é engrandecido. Nos ajuntamentos, como no nosso, o passado é desprezado. Quem viajou pelo mundo, sente a grandeza dos povos pelos cuidados com seus museus e monumentos. Vamos lá. O túmulo de Napoleão. Para enxergá-lo, curva-se em sinal de respeito. O Museu do Exército Francês com o cavalo branco de Napoleão empalhado. O monumento aos navios mercantes ingleses afundados na 2ª. GM com o nome dos navios e de todos os seus tripulantes mortos. Chora-se. O túmulo de San Martin na catedral de Bueno Aires. O cemitério dos heróis americanos (Arlington), em Washington. O museu do Hermitage em São Pertesburgo ou o museu do espaço em Moscou. E aqui? Um senador fala no senado que devemos ao Paraguai por tê-lo derrotado na guerra, que ele começou contra nós. Este senador despreparado nem sabe onde morreu o coronel Camisão. E que na cidade de Jardim há um cemitério dos heróis da retirada da Laguna. Nada e nada. Talvez ele nem conheça quem foi o BARÃO DE ABAETÉ, que não é nem homenageado no Senado. Nós fomos à guerra defender a democracia, na 2ª. Guerra Mundial. Foram 25.334 brasileiros que lá estiveram. Morreram 450 praças e 13 oficiais. E os mortos das Marinhas de Guerra e Mercante merecem o respeito do Brasil? Não são nem lembrados. No Brasil, são exaltados ladrões, bandidos, traidores, assassinos, etc. e protegidos terroristas condenados a prisão perpétua em outro País. Estamos deixando de ser um País de homens como Caxias, Pedro II, Olavo Bilac, Rondon, Gonçalves Dias, Eduardo Gomes, ao se fechar o Museu da FEB. Nas circunstâncias atuais, SOMOS OU NÃO SOMOS UM PAÍS DE DESFRIBRADOS? /ROGER LAPAN