sábado, 16 de maio de 2009

ALTERNATIVA PARA OS AMBULANTES DE SÃO MIGUEL PAULISTA !

Sair da ilegalidade e tirar de si os apelidos de “siri”, “camelô” e outros nomes depreciativos carregados pelos ambulantes, foi à proposta apresentada pela Câmara de Animação Econômica na reunião da subprefeitura com esses trabalhadores, na noite de 07 de maio. O encontro foi iniciado com uma boa notícia dada pelo subprefeito Dr. Diógenes Martins. Boa notícia, porque a Secretaria Municipal do Trabalho, através do Secretário Marcos Cintra Cavalcanti mostrou-se favorável e parceira no encaminhamento realizado que a subprefeitura está dando para o comércio informal da nossa região. Duas sugestões práticas foram apresentadas pelo subprefeito, Dr. Diógenes Martins, uma é a que os trabalhadores passem a atuar numa Feira de Artesanato comercializando produtos compatíveis com este tipo de atividade e, dessa maneira, “trabalhar a vocação de comerciante de uma forma legal”, explicou o subprefeito. Uma outra sugestão é a de que os trabalhadores tornem-se Microempreendedores Individuais (MEI). “Queremos ser a primeira subprefeitura já, em julho, iniciar o cadastro do MEI”, explicou Dr. Diógenes Martins, subprefeito de São Miguel. A atividade de microempreendedor individual garante o direito de aposentadoria e outros benefícios previdenciários. As duas propostas já estão sendo trabalhadas pela Câmara de Animação Econômica, que articula ações junto a parceiros como o Sebrae. Sem permissão legal, há seis anos trabalhando como ambulante, Antonio de Lima aprovou os caminhos apresentados na reunião. “Acho que vou poder me encaixar nesta proposta [feira de artesanato], acredito nisso e confio na palavra dele”, completou referindo-se ao subprefeito. /Fonte: Assessoria de Comunicação – Subprefeitura São Miguel
OPINIÃO DO BLOG
O que não podemos continuar assistindo é um Choque de Ordem desacompanhado de um Choque de Cidadania. Os vendedores ambulantes são pessoas que trabalham pesado para garantir o sustento da família. Não podemos achar correto que sejam retirados dos locais em que trabalham há anos sem oferecer nenhuma perspectiva.