Um fenômeno importado do “Primeiro Mundo”, da cidade de Nova York, USA, onde a atuação dos jornais local exercia uma grande influência na formação de opiniões, dada a proximidade existente entre o fato ocorrido transformado em notícia pela pequena imprensa, geralmente com poucas páginas, chamado de jornais de bairro.Na cidade de São Paulo, o fenômeno se reproduziu por volta da década de 50, onde a atuação de imprensa (cognominada como “imprensa anã” pelos grandes jornais) através dos jornais de bairro registrando os fatos ocorridos e, transformando-os em notícias, intregrando-se à história do bairro, da cidade e do país. A grande imprensa não tem condições técnicas para tomar conhecimento, absorver tudo que ocorre nas periferias de uma cidade das dimensões de São Paulo, com seus cerca de 12 milhões de habitantes. Ela se preocupa mis com os eventos das SABs – Sociedades Amigos dos Bairros, dos clubes de serviços, instituições beneficentes, futebol de várzea, comemorações e eventos do bairro, etc. Ela não se preocupa como o jornaleiro, com o japonês tintureiro, o português da padaria , como o dono da quitanda, com o barbeiro, com o açougueiro. Também os problemas que afligem a comunidade local como : insegurança, buracos das ruas, lixos nos terrenos baldios, a má atuação dos políticos do local e, com a cultura? Nem pensar!!! “O jornal do bairro é uma bandeira de reivindicação de um povo”. / correio paulistano