Não é mais novidade que a mulher há muito tempo deixou de ser o sexo frágil. Com dupla, ou `as vezes tripla jornada, as mulheres se desdobram para serem produtivas no trabalho, atenciosa com os filhos, cuidar da casa e do marido- quando os têm. A mulher moderna é ambiciosa, não se acomoda facilmente e busca sempre sua satisfação pessoal. Poucas são aquelas que subestimam seus gostos e vontades para agradar os homens - maridos e namorados, fato que assusta muitos deles.Mas apesar do visível crescimento, ainda temos muito a alcançar. Nas disputas por cargos importantes em empresas, a preferência ainda é pelos homens. Segundo um relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o salário pago a homens é em média 10% maior em profissões como enfermagem e ensino, conhecidas como “profissões femininas”. Em 2006, a taxa de desemprego entre as mulheres foi maior que a dos homens: 6,6% contra 6,1%. Em contrapartida, podemos ver a chegada de várias mulheres `a posições de poder ao redor do mundo como Nancy Pelosi (nova líder do Gongresso americano), Michelle Bachelet (presidente do Chile) e Ellen Johnson-Sirleaf (presidente da Libéria). Essas conquistas podem se refletir em melhorias para o sexo feminino e as vitórias políticas são um passo importante.As mulheres devem sim continuar na luta pela igualdade, não a igualdade dos sexos, mas pela igualdade de oportunidades. A mulher pode ser poderosa sem deixar de ser feminina.