quinta-feira, 30 de outubro de 2008

POBREZA, INAPTIDÃO E O IMPERIALISMO TUPINIQUIM.

Uma das piores coisas que podem acontecer a uma pessoa é ficar presa num “círculo de pobreza”. Aquelas situações onde você começa a evoluir profissionalmente ou financeiramente e seus amigos, parentes ou colegas de trabalho teimam em te puxar de volta, para a “base da pirâmide”, com aqueles falsos “conselhos amigos” dizendo: “Você ficou metido”; “você mudou muito”; “quem te viu e quem te vê”. E outras coisas do gênero, que nada são, além de pura inveja por sua vitória e uma tentativa de te fazer sentir-se culpado pela incompetência deles. Por incrível que possa parecer, esse “círculo de pobreza”, também ocorre com países. E, o Brasil, começa a sentir os reflexos de um deles. Os países sul americanos, notadamente corruptos e ineficazes no trato com seus recursos e riquezas naturais; sempre foram conhecidos por seus governos perdulários e sem talento e possibilidade de provocar a evolução social de seu povo. Apesar dos erros graves, ainda cometidos, o Brasil vem se mostrando capaz de libertar-se da extrema misérias e das péssimas condições econômicas que, por décadas, arrastaram nosso povo na lama e na miséria. Contudo, nossos “amigos” sul americanos não suportam o crescimento e a melhor colocação de nosso povo e, como sempre, tentam nos puxar de volta para a pobreza e a miséria social em que eles próprios vivem. Insuflados pelo populista venezuelano, que relega seu próprio povo ao desabastecimento e a escassez de tudo em nome de sua projeção internacional como “estadista salvador”; os países sul americanos escolheram como único culpado de suas mazelas e problemas o Brasil. Assim, a Bolívia tomou as refinarias da Petrobrás em seu território, pagando por elas menos do que a estatal pagou aos bolivianos para comprá-las e após bilhões de investimentos nossos. Com os argumentos de que “era muito pobre” e que seu povo “era injustiçado”, conseguiram alterar um acordo ainda em vigor a aumentaram os custos do gás que nos forneciam. Para, logo depois, declararem-se incapazes de cumprir as metas estabelecidas. Numa posição fraca e dúbia, o governo brasileiro sentiu-se “culpado” por melhorar as condições de vida de seu próprio povo e cedeu as exigências absurdas e a arrogância do “gordinho andino”. Como resultado, agora é a vez do Paraguai seguir os passos bolivianos. Um país que nada produz, apenas enche nossas fronteiras com lixo contrabandeado, drogas e armas. E é considerado um dos países mais corruptos do continente (e olha que por aqui isso é difícil). O alvo paraguaio é Itaipu. Uma construção pela qual o Brasil pagou todos os custos. Ao Paraguai, coube apenas entrar com as extensões alagadas de seu território. E, portanto, devem pagar por sua parte nos custos de construção da usina. Eles recebem o valor de mercado pela energia gerada. Levam o “pequeno valor” que dizem levar; porque o financiamento da obra é descontado desse dinheiro. O que eles querem? Ficar com um patrimônio como este sem investir nada? Caridade? Que o povo brasileiro pague para que eles aproveitem os benefícios da obra? Ao invés de “chorarem miséria”, alegando que na Guerra do Paraguai, o Brasil e outros países aniquilaram sua população masculina e, por isso, eles nunca mais se recuperaram; ao invés de alegar que o Brasil é um “porco imperialista” por não ceder aos seus pedidos de caridade explícita; por que eles não lutaram contra a corrupção? Por que não lutaram contra o contrabando e o tráfico de drogas? Por que não lutaram pelo desenvolvimento tecnológico de suas indústrias e lavouras? Por que não lutaram por uma melhoria nas condições de instrução e educação de seu povo? É muito fácil apontar o dedo e acusar aquele “amigo” ou “parente” que enriqueceu com seu próprio trabalho e sacrifício, de metido ou avarento. O difícil mesmo é apontar o dedo para nós mesmos e percebermos que o único errado nessa história fomos nós; por não termos nos aplicado o suficiente. Infelizmente, o prognóstico do “embate” deve ser o mesmo. Um governo fraco e dúbio em suas políticas internacionais deverá ceder a mais essa “reivindicação dos injustiçados”. E, assim, abrir espaço para que mais e mais “vítimas do imperialismo tupiniquim” avancem sobre nossas riquezas. Quem sabe devolver o Acre aos bolivianos; devolver Pernambuco aos holandeses; devolver o Rio Grande do Sul aos uruguaios e argentinos. Ou talvez, quem sabe, devolver o Brasil para Portugal, afinal, as coisas por lá também não andam muito bem. Um país sem governo forte e decidido, não é nada. /.visaopanoramica.com